A Dra. Roberta Pansera (CRM 27052) é formada em Dermatologia pela Universidade de Caxias do Sul – UCS. Suas principais áreas de atuação são cosmiatria – ciência que estuda a beleza humana –, estética e lasertearpia, proporcionando tratamentos e protocolos específicos para diferentes finalidades, mas com o objetivo único de promover saúde e bem-estar a seus pacientes.
A Hanseníase é uma das doenças mais antigas da humanidade, anteriormente chamada de lepra. Sendo uma enfermidade infectocontagiosa, a hanseníase é causada pela bactéria Mycobacterium leprae e pode ser transmitida por secreções das vias aéreas superiores, assim como, por gotículas de saliva. Atualmente, o Brasil é o 2º país com mais casos de hanseníase no mundo, com 12,9 casos a cada 100 mil habitantes, ficando atrás apenas da Índia. Desta forma, desde 2009 a Campanha Nacional de Combate e Prevenção, Janeiro Roxo, é realizada no país, visando esclarecer e debater a conscientização da população. Saiba mais sobre o Janeiro Roxo e a Hanseníase.
A hanseníase é uma doença de pele infecciosa e contagiosa que pode ser observada por manchas esbranquiçadas ou avermelhadas no corpo. O paciente também pode ter alteração na sensibilidade, como dificuldades de sentir calor, frio, dor e o próprio toque e sensações de formigamento, dormência e fisgadas nas extremidades do corpo, como pés e mãos.
Para diagnosticar a hanseníase é necessário realizar um exame clínico e epidemiológico com um dermatologista. Desta forma, o paciente poderá ter as lesões de pele identificadas e a indicação do tratamento mais adequado para o seu caso. Se diagnosticado, o paciente deve buscar iniciar o tratamento o mais cedo possível, sendo uma das principais formas de prevenção, pois é importante lembrar que a doença passa a ser transmitida às demais pessoas, por meio de pacientes sem tratamento.
Após a identificação e confirmação da doença, a hanseníase pode ser classificada como paucibacilar (com poucos bacilos) ou multibacilar (com muitos bacilos). A partir da sua classificação, o especialista poderá indicar o melhor tratamento. De modo geral, a hanseníase tem cura e pode ser combatida com a associação de antibimicrobianos, conforme a recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), chamada de Poliquimioterapia (PQT).
Com o alto índice de casos diagnosticados no Brasil, por meio de uma Lei Federal, o último domingo do mês de janeiro é destinado ao Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase. O principal objetivo da Campanha Janeiro Roxo é controlar e diminuir os casos, principalmente, debatendo junto à população das regiões mais afetadas, como os estados do Mato Grosso, Tocantins, Maranhão, Pará e Piauí.
De acordo com dados divulgados em 2017 pelo Boletim Epidemiológico Mundial, o Brasil teve 26.875 casos diagnosticados, sendo 12,9 casos a cada 100 mil habitantes. No mesmo ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) contabilizou 210.671 novos casos da doença, em 150 países, sendo 2,8 casos a cada 100 mil habitantes. Com base nesses dados, o Brasil é considerado o 2º país com mais casos, ficando atrás apenas da Índia. Previna-se! Procure um especialista, a hanseníase tem cura e poder ser evitada. #JaneiroRoxo.
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