A Dra. Roberta Pansera (CRM 27052) é formada em Dermatologia pela Universidade de Caxias do Sul – UCS. Suas principais áreas de atuação são cosmiatria – ciência que estuda a beleza humana –, estética e lasertearpia, proporcionando tratamentos e protocolos específicos para diferentes finalidades, mas com o objetivo único de promover saúde e bem-estar a seus pacientes.
O vitiligo, caracterizado pela perda de coloração da pele em áreas específicas do corpo, ganhou maior evidência nos últimos dias, graças à Natália Deodato, uma das participantes do Big Brother Brasil 2022. Afetando 1 a 2% da população mundial, o vitiligo não tem cura, não é contagioso, e a distribuição e tamanho das manchas varia em cada pessoa. Continue a leitura e saiba mais sobre a doença!
O vitiligo é uma alteração ou ausência de melanócitos, células responsáveis pela produção de melanina (pigmento que dá a cor à pele, cabelo, pele e olhos). A doença caracteriza-se por lesões cutâneas de hipopigmentação, isto é, pela redução da cor em determinadas áreas da pele. Apesar do vitiligo não trazer prejuízo à saúde física da pessoa, pode impactar diretamente em sua autoestima.
A manifestação das manchas pelo vitiligo são mais frequentes antes dos 20 anos, e em pessoas de pele escura, contudo, podem surgir em outras idades, e em qualquer tipo de pele.
Não há uma clareza específica quanto às causas do vitiligo, mas acredita-se que esteja relacionado principalmente à fatores genéticos, ambientais e imunológicos, como:
– alterações autoimunes, onde o próprio sistema imunológico da pessoa ataca os melanócitos;
– lesões na pele (queimaduras ou exposições à substâncias químicas);
– períodos de estresse intenso ou trama emocional;
– doenças hereditárias, sendo mais comum entre membros da mesma família.
O vitiligo tende a surgir em áreas como: mãos, pés, joelhos, rosto, cotovelos, e em alguns casos, nos cabelos e pelos, alterando a sensibilidade local.
O vitiligo apresenta dois tipos:
– segmentar ou unilateral: quando acomete apenas um dos lados do corpo (geralmente em pessoas mais jovens);
– não segmentar ou bilateral: quando acomete os dois lados do corpo, normalmente de forma simétrica, iniciando pelas extremidades (rosto, mãos e pés). É o tipo mais frequente de vitiligo.
Os sintomas da doença podem variar de um caso a outro. Logo no início do surgimento das lesões, pode haver uma leve coceira, porém, em geral, não costumam coçar, nem causar dor. Em alguns casos, pode haver maior sensibilidade nas áreas das manchas, ou ainda ocorrer a queda de cabelos.
O vitiligo não é contagioso, já que não é causado por nenhum microrganismo. Sendo assim, não apresenta qualquer risco de contágio, permitindo que pessoas sem a doença tenham contato com pessoas com vitiligo normalmente.
O vitiligo não possui cura, porém existem diversas opções para tratamento, que possibilitam frear a evolução da doença e repigmentar algumas áreas. Os tratamentos costumam ser longos e envolver aplicações de pomada à base de corticoides, loções e fototerapia (exposição ao sol com uso de substâncias fotossensibilizantes).
Medicamentos orais, laserterapia, cirurgia para transplante de melanócitos e micropigmentação também podem compor o tratamento.
Importante observar que, o estado psicológico do paciente bem como fatores emocionais, podem contribuir para o aparecimento e evolução das lesões. Roupas muito apertadas que possam causar atrito sobre a pele, também devem ser evitadas para controlar o surgimento de novas manchas e aumento de manchas já existentes.
No Almanaque do Jornal Pioneiro, três pacientes com vitiligo contam como foi o processo de descoberta da doença, e como é conviver com ela. Além disso, a Dra. Roberta Pansera, dermatologista, nos esclarece e orienta sobre a doença. Confira a matéria completa!
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