A Dra. Roberta Pansera (CRM 27052) é formada em Dermatologia pela Universidade de Caxias do Sul – UCS. Suas principais áreas de atuação são cosmiatria – ciência que estuda a beleza humana –, estética e lasertearpia, proporcionando tratamentos e protocolos específicos para diferentes finalidades, mas com o objetivo único de promover saúde e bem-estar a seus pacientes.
Orientar sobre a prevenção e a importância do diagnóstico precoce do câncer de pele são alguns dos objetivos da Campanha Dezembro Laranja, promovida desde 2014 pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Em 2019, com o slogan “Um sinal pode ser Câncer de Pele”, a SBD reforça o alerta sobre estar atento aos primeiros sinais da doença, pois quando o diagnóstico é realizado nas fases iniciais, as chances de cura chegam a 90%.
Os dados e estimativas da doença no Brasil são preocupantes. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a cada ano 180 mil novos casos são diagnosticados, onde a cada 4 casos, 1 é de pele. Além disso, segundo o dermatologista Elimar Gomes, Coordenador Nacional da Campanha Dezembro Laranja, quase 90% dos casos diagnosticados são carcinomas, que chegam a provocar cerca de 1.900 óbitos anualmente. Já o câncer melanoma, apesar de menos comum, é o mais agressivo e causa aproximadamente 1.700 óbitos por ano.
No dia 7 de dezembro uma das ações promovidas nacionalmente pela Campanha Dezembro Laranja, junto a 21ª Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer de Pele, foi o atendimento a mais de 20 mil pessoas, em 130 postos de saúde. Ao longo do dia, 4.197 pessoas foram diagnosticadas com câncer de pele, sendo 2.744 casos de carcinoma basocelular (CBC), 835 casos de carcinoma espinocelular (CEC), 420 casos de melanoma, assim como, outros 198 tumores malignos, o que reforça a necessidade de campanhas permanentes e da conscientização da população à prevenção e aos diferentes tipos de câncer de pele.
O câncer de pele pode ser diagnosticado em não melanoma, que apresenta tumores de diferentes tipos, como carcinoma basocelular (CBC) e carcinoma basocalular (CEC), e o melanoma, considerado o tipo mais agressivo. Saiba suas principais causas e características:
O carcinoma basocelular (CBC) se origina das células basais, presentes na parte mais profunda da camada superior da pele. Desta forma, é o tipo mais comum, sendo diagnosticado em regiões como rosto, couro cabeludo, orelhas, mãos, braços, locais mais expostos à radiação solar e que sofrem com a ação cumulativa do sol. Apesar de ser uma lesão considerada de baixa letalidade, em casos mais avançados pode causar a destruição da pele e até mesmo uma desconfiguração da região da pele.
Nos casos de carcinoma basocelular (CEC), segundo tipo mais comum de câncer de pele, suas causas estão ligadas a formação nas células escamosas, presentes nas camadas superiores da pele. A lesão pode ocorrer nas regiões que sofrem com a forte exposição solar, assim como se originar de feridas e cicatrizes. Ao mesmo tempo que possui baixa letalidade, se não tratado precocemente, pode se disseminar pelo organismo, provocando metástases, ainda que em casos mais raros.
O tipo mais agressivo e menos frequente é o melanoma. Sua origem ocorre nos melanócitos, células responsáveis pela produção de melanina, que se encontram em locais do corpo, como retina e medula. As principais causas do melanoma, diferente dos tipos citados anteriormente, não se dá apenas pela exposição aos raios solares, mas à exposição intensa e queimaduras provocadas pelo sol, ocasionando pintas mais escuras e que mudam de cor, forma e tamanho. Consequentemente, o diagnóstico em sua fase inicial é essencial para a cura, pois encontra-se apenas na camada mais superficial da pele, facilitando a remoção. Já, em casos avançados, com a lesão mais aprofundada, há possibilidade de ocorrer a metástases em outros órgãos, dificultando as possibilidades de cura.
Junto a Campanha Dezembro Laranja, o cuidado com a pele e a prevenção devem ser permanentes. Com a chegada do verão, férias e muita praia, é indispensável adotar medidas fotoprotetoras, como utilizar protetor solar diário com fator de proteção superior a 30; evitar a exposição solar nos horários de maior incidência (9h às 15h); fazer uso de chapéus, óculos e roupas que protejam a pele; manter o corpo hidratado e procurar lugares com sombra. Além disso, ao primeiro sintoma, consulte sempre um dermatologista. #sinaisdocâncerdepele
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