Caxias do Sul / RS

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A Dra. Roberta Pansera (CRM 27052) é formada em Dermatologia pela Universidade de Caxias do Sul – UCS. Suas principais áreas de atuação são cosmiatria – ciência que estuda a beleza humana –, estética e lasertearpia, proporcionando tratamentos e protocolos específicos para diferentes finalidades, mas com o objetivo único de promover saúde e bem-estar a seus pacientes.

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Lesões na pele podem indicar Covid-19

No centro da imagem está uma mulher branca, sem blusa, virada de costas. Ela é ruiva e tem algumas lesões e manchas nas costas, circuladas em branco para destacar. Suas mãos estão sobre os ombros e o cabelo está preso. O fundo da imagem é marrom claro.
27 julho, 2021

Entre os sintomas da Covid-19, você já ouviu falar da presença de lesões na pele? De acordo com pesquisas da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), essas manifestações cutâneas são indicativo e consequência da doença, podendo surgir até quatro semanas após a infecção pelo coronavírus. Saiba mais detalhes a seguir!

Presença de erupção cutânea

No Brasil, as erupções cutâneas aparecem em cerca de 10% dos casos de Covid. No entanto, em outros países esse número ultrapassa os 20%, tanto que a recomendação é para que as lesões de pele sejam consideradas no diagnóstico de Covid‐19.

Esses reflexos surgem nos tecidos porque, além de uma infecção, o coronavírus também provoca um processo inflamatório, que produz reações em todo o organismo. A teoria é de que as manifestações na pele aconteçam em decorrência dos danos à parede dos vasos sanguíneos.

Lesões relacionadas à Covid

As lesões não são todas iguais, se dividindo em grupos de acordo com características específicas. As principais são: rash (lesões de pele avermelhadas); urticária; bolhas semelhantes à varicela; lesões de livedo, que dão aspecto de cor “moteada” à pele; e lesões púrpuras e necróticas, principalmente nas extremidades, como os dedos.

Pode haver ainda eczema no tórax e no pescoço, manifestações bucais, pápula e vesícula, pitiríase rosácea e exantema viral. Justamente por essa grande variedade e características únicas de cada lesão, é essencial procurar a orientação de um dermatologista assim que notar alterações na pele.

Dedos de Covid

Entre todas essas lesões, uma em particular se destaca por sua peculiaridade e já foi apelidada de “Dedos de Covid”. O eritema pérnio costuma aparecer mais tarde, com a evolução da doença e junto de outros sintomas, geralmente após 59% de outras manifestações.

Essa erupção cutânea surge em crianças, adolescentes e jovens adultos, deixando os dedos dos pés avermelhados ou arroxeados; alguns pacientes mencionam também a sensação de ardência. A lesão desaparece em poucos dias e não tem relação com a gravidade da doença.

Erupções aparecem durante e após a infecção

Conforme os estudos que vêm sendo realizados, essas lesões aparecem tanto no início quanto no fim da infecção pelo coronavírus. Também podem ser consideradas sequelas, ou o indicativo da doença em pacientes assintomáticos.

Esse é o caso de urticárias e erupções cutâneas, que são mais leves e podem ser a única manifestação da Covid-19 em pessoas consideradas assintomáticas. Já as manchas vermelhas são mais precoces, começando junto aos demais sintomas, durante os primeiros dias da infecção.

As lesões vasculares, como “Dedos de Covid”, ou púrpuras e necróticas, são tardias, surgindo na segunda semana. Embora melhorem conforme a progressão da doença, podem se agravar em alguns casos, gerando, inclusive, amputação de dedos.

O pior quadro são as manifestações vasculares tardias, que acometem justamente os pacientes em estado mais grave, internados em UTI, intubados ou idosos com comorbidades e que fazem uso de muitos medicamentos.

Tratamento com dermatologista

O tratamento das lesões de pele segue os cuidados preconizados para o suporte de pacientes infectados como um todo, de acordo com a fase da doença. Além disso, há o manejo específico dos sintomas, por isso é essencial consultar um médico especialista para obter o diagnóstico correto.

A automedicação é totalmente contraindicada. Na maioria dos casos, os sintomas desaparecem com a melhora do paciente, mesmo assim, a SBD orienta que os tratamentos de pele sejam individualizados, condicionado o grau e o tipo de repercussão observada em cada pessoa.

Logo, o conselho principal permanece: sempre procure um dermatologista para cuidar dos problemas na pele. Ele saberá fazer a indicação terapêutica adequada.

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